O presente artigo objetiva apresentar as representações da imagem do bom professor, construída pelos professores e pela mídia. Para isso, foram acompanhados três professores de uma escola da rede pública de Fortaleza e analisada matéria da revista Época sobre o tema. Estabelecemos diálogo entre a Análise de Discurso Crítica com base em Fairclough (2004, 2005, 2006) e a Etnografia (Giddens, 1991; Geertz, 1998). Percebemos a reprodução da imagem do bom professor como resultante de discursos em que atitudes de abnegação e sacerdócio contrapõem-se à compreensão da profissão como um trabalho, inserido em um tempo-espaço e relacionado às questões da globalização.
Palavras-chave: representações, professores, etnografia e globalização.
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